EXCLUSIVO: Omissão de governo Lula matou mulher yanomami em desnutrição; “Um cativeiro midiático”
O núcleo de jornalismo investigativo do Poder DF descobriu que Ana Yanomami, a indígena que foi fotografada em estado de desnutrição na Aldeia Surucuru, município de Alto Alegre, fronteiriço com a Venezuela, ficou pelo menos 50 dias sem sequer ser levada ao Hospital Regional de Boa Vista, local que teria infraestrutura com UTI para atende-la.
Profissionais da saúde que trabalham no local que foram ouvidos pela reportagem, disseram que Júnior Yanomami, líder da ONG URIHI YANOMAMI, ameaçou profissionais da saúde da aldeia local que procuraram a imprensa para denunciar a omissão de Júnior e do governo Lula sobre o caso.
A foto de Ana Yanomami foi no final de novembro de 2022. Júnior teve acesso a informação no início do mês de dezembro quando divulgou nas redes de sua ONG para arrecadar recursos e no dia 12 de dezembro, conforme imagem obtida pela reportagem, foi publicada no site da ONG Internacional Survival.
Aliado do governo Lula, Júnior Yanomami, que o presidente do Conselho Distrital de Saúde Yanomami do estado de Roraima, preferiu deixar a mulher agonizando, em estado de desnutrição para virar o mês de janeiro para acusar o governo Bolsonaro de omissão. No mês de janeiro, os veículos de comunicação brasileiros começam a divulgar a foto culpando Bolsonaro por um possível genocídio indígena. Em todo este tempo, a idosa Yanomami continuou agonizando na maca de um posto de saúde precário no município de Alto Alegre, que fica a 70 quilômetros do Hospital Regional de Boa Vista, referência para receber indígenas nestas condições.
Júnior Yanomami pediu para a mulher idosa em estado de desnutrição não ser transferida até a visita ao presidente Lula ao local. Um dia depois da visita, Ana Yanomami morreu sem ter o direito de ser transferida e ficou 50 dias escondida, não se sabe se viva ou morte, em um cativeiro midiático. A reportagem ouviu médicos do Hospital Regional de Boa Vista que admitem que Ana Yanomami, a senhora idosa da foto em estado de desnutrição não chegou a dar entrada no hospital.
Causou estranheza aos profissionais da saúde ver uma publicação da idosa nas redes sociais da ONG DE Júnior e depois na ONG Internacional Survival no dia 12 de dezembro de 2022 e a mesma ONG anunciar a morte da mulher um dia após a visita da comitiva da presidência da República no dia 23 de janeiro e nesse tempo todo não regular a transferência daquela mulher para a UTI do Hospital Regional.
Um dos profissionais chegou a cogitar a possibilidade da mulher ter morrido um mês antes da publicação das fotos pela imprensa e toda trama ter sido uma invenção das ONGs locais para captar recursos, mesmo depois do provável óbito da indígena para promover apenas um espetáculo midiático usando e depois subjugando os povos indígenas. Para disfarçar a situação que hoje se torna pública e óbvia, Júnior Yanomami apagou todas as publicações com as fotos da mulher sob o argumento que depois que que a pessoa morre, de acordo com a cultura, não se pode mais pronunciar seu nome nem mostrar sua imagem, o que eles mesmos podem ter feito apenas por manipulação. Só existem duas hipóteses e se o Ministério Publico ainda exisitir no Brasil tem que ouvir os envolvidos. Ou a mulher já estava morta quando apresentaram o caso para a imprensa em janeiro ou houve grave omissão do governo Lula, que visitou a aldeia e não transferiu a mulher para a UTI em Boa Vista.
Bom dia! Sou colaboradora como faço para conversar com vcs?